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O Espelho do Outro A intervenção sócio-espacial em comunidades de baixa renda sempre perseguiu, de maneira generalizada, a idéia de que as urbanizações deveriam partir da análise e identificação das potencialidades dos núcleos existentes em seu interior. Estes núcleos - equipamentos públicos ou conjuntos de habitações existentes - se conectam a novos equipamentos inseridos nas margens das comunidades através de uma nova malha viária, possibilitando a interligação entre a favela e o restante do tecido urbano. Este cenário, repetidamente experimentado, apresenta uma postura unilateral com relação ao dialogo proposto com a cidade. Assim, a favela, na maioria das vezes, é a responsável pela busca da conexão entre as partes. Nossa proposta, no entanto, se baseia na bilateralidade, onde não só a favela busca se conectar com o tecido da cidade, mas a própria cidade passa a exercer o mesmo movimento de troca com relação à favela. Esse argumento não se baseia somente nas alterações espaciais fundamentais para recuperação de uma área degradada; ele pretende mostrar que o resultado físico do processo de reconhecimento e aceitação entre as diferentes partes passa pela constante consciência do papel exercido por cada agente no processo de transformação da cidade, onde o bairro e a favela conversam e se aceitam. Onde tudo é cidade. Colaboradores: Arq. Raissa Rocha Ana Beatriz Peixoto, Tapio Rossato, Vitor Cunha e Jan Kudlicka  

O Espelho do Outro A intervenção sócio-espacial em comunidades de baixa renda sempre perseguiu, de maneira generalizada, a idéia de que as urbanizações deveriam partir da análise e identificação das potencialidades dos núcleos existentes em…

MORAR CARIOCA

Viva o Futebol que nos une A pluralidade do povo brasileiro e seu amor pelo futebol inspiram o projeto, que faz da arquitetura proposta abrigo para a festa do povo em 2014. Um edifício que, como parte da cidade, adote em sua construção a valorização de conceitos como: flexibilidade, a mutabilidade, a sustentabilidade e a adaptabilidade. O projeto é uma obra aberta, o edifício se comunica com o visitante por sua composição, misturando-se ao lugar e a sua gente. A modulação do sistema construtivo em estrutura metálica, embora modular e ortogonal, também se adapta a diversas situações de organização espacial, favorecendo assim, a futura decisão quanto a sua exata implantação. Este sistema privilegia conceitos como a economicidade e a reciclagem possibilitando a reutilização e o reaproveitamento das peças estruturais na construção de outros equipamentos para a cidade sede, como creches e escolas, espalhando-se pelo território, tirando partido do fato de ser uma estrutura temporária. Na essência, Arena é um local de convergência do olhar e de concentração de pessoas. O espaço proposto é coberto, estabelecendo amplo abrigo aos frequentadores. Esta cobertura apresenta-se de forma circular, como um disco que paira sobre o terreno e edifícios. Este disco é composto pela mesma lógica estrutural presente na tradicional bola de futebol - a forma hexagonal de sua costura.   Colaboradores: Arq. Raíssa Rocha Honório Magalhães

Viva o Futebol que nos une A pluralidade do povo brasileiro e seu amor pelo futebol inspiram o projeto, que faz da arquitetura proposta abrigo para a festa do povo em 2014. Um edifício que,…

ARENAS DA COPA 2014

Partido Arquitetônico O terreno para implantação do Memorial do Estado do Rio de Janeiro ocupa dois lotes contíguos, que se abrem para duas ruas distintas. A fachada principal está voltada para Rua Joaquim Palhares, junto à praça da estação do metrô Estácio e ao Centro de Convenções da Cidade Nova. Ao lado está localizada a Igreja de São Joaquim. O segundo acesso é pela Rua João Paulo I. A vizinhança da Igreja e a intenção de preservar sua visibilidade determinaram a opção por recuar a fachada frontal e de criar um afastamento lateral generoso entre os dois edifícios. O recuo frontal evitou a solução em galeria definida pelo Plano Agache, que sem uma continuidade garantida pelas edificações vizinhas nos parece inadequada. Já recuo lateral permitiu a criação de uma grande área livre, por onde são definidos os acessos ao edifício. O programa do Memorial define claramente três grupos de atividades de naturezas distintas: os arquivos propriamente ditos, onde são guardados os documentos; as atividades técnicas e administrativas, que concentram a maior parte dos funcionários e comportam os serviços de gestão e conservação dos documentos, além da administração do conjunto; e as áreas destinadas ao público, como os espaços de exposição, o café, a livraria e o auditório. Parceria: Rua Arquitetos    

Partido Arquitetônico O terreno para implantação do Memorial do Estado do Rio de Janeiro ocupa dois lotes contíguos, que se abrem para duas ruas distintas. A fachada principal está voltada para Rua Joaquim Palhares, junto…

ARQUIVO DO ESTADO

O SESC para todos O projeto do edifício que abrigará o Complexo Cultural, Esportivo e de Lazer do SESC Franca pretende integrar arquitetura e paisagem, com o cuidado de preservar e, simultaneamente, estabelecer uma dinâmica contemporânea que se reflete na construção do terreno, capaz de reforçar o sentido de lugar do sítio, por carregar significados, agregar pessoas e possibilitar acontecimentos.   Parceria: Vitor Garcez Coloborador: Honorio Magalhães

O SESC para todos O projeto do edifício que abrigará o Complexo Cultural, Esportivo e de Lazer do SESC Franca pretende integrar arquitetura e paisagem, com o cuidado de preservar e, simultaneamente, estabelecer uma dinâmica…

SESC Franca

Para marcar definitivamente a importância histórica e cultural da oportunidade de ter tal complexo de suporte olímpico na área portuária da cidade, propõe-se a efetiva marcação do território demonstrativa da mudança na maneira de se pensar a cidade e na sua relação com o usuário e o com mercado. Nossa ocupação se dá através da marcação de dois trechos de grande importância para a intervenção: o eixo da Av. Francisco Bicalho – sendo este transformado em um parque urbano linear; e uma bandeja retangular (formada por todo o terreno oeste, por um pequeno trecho da Av. Francisco Bicalho e por um trecho do terreno leste). Desta, brotam os edifícios de grande porte. Este complexo apresenta-se efetivamente como um marco ao acesso à cidade, cuja silhueta cria um senso de identidade, mesmo com a ocupação e construção no entorno de edifícios de mesmo gabarito. No entanto, sua presença é incontestavelmente clara e propositiva, cria uma maior atratividade e eficiência, coerentes com os padrões de uso do solo. Assim, a distribuição e locação ordenada e harmoniosa das diversas estruturas na paisagem possibilitam uma continuidade visual e espacial mais forte entre edifícios e espaços criando uma rede e possibilitando diversas experiências e oportunidades na paisagem urbana. Ela apresenta-se como o ponto zero da mudança, um verdadeiro “x” na apresentação cognitiva do Rio como cidade Olímpica: cria uma referência entre objetos e entre objetos e espaço.  

Para marcar definitivamente a importância histórica e cultural da oportunidade de ter tal complexo de suporte olímpico na área portuária da cidade, propõe-se a efetiva marcação do território demonstrativa da mudança na maneira de…

PORTO OLIMPICO

A Moldura da Paisagem O Edifício baseia-se na criação de espaços que promovam a experiência contínua, o intercâmbio, a possibilidade de ver e ser visto, a descoberta e o incentivo à criação, ensino e cultura. Assim sendo, o espaço é abordado como possibilitador de experiências diversas, onde cada um interpreta, se apropria e modifica o ambiente de maneira diferente segundo sua forma de ver o mundo, segundo aquilo que conhece. Neste projeto, a incorporação da experiência do indivíduo na percepção da arquitetura deve vir, no entanto, acompanhado da possibilidade de ampliar a ideia de individualidade, assumindo assim que o usuário é considerado um habitante ativo da cidade e desta forma, é parte de uma coletividade. Assim, edifício proposto estimula a intercomunicação espacial a partir da estratégia de construir no entorno imediato novas relações legíveis a partir da criação de espaços de circulação e de grandes áreas de convívio que se constituem como vazios vibrantes que promovem a aglomeração de pessoas e se abre para as relações entre os espaços.   Colaboradores: Arq. Ronaldo Brilhante e arq.Raissa Rocha Luisa Gonçalves e Luana Fonseca

A Moldura da Paisagem O Edifício baseia-se na criação de espaços que promovam a experiência contínua, o intercâmbio, a possibilidade de ver e ser visto, a descoberta e o incentivo à criação, ensino e cultura.…

HOTEL PAINEIRAS

A metodologia adotada para o desenvolvimento do projeto de interiores para o IED_RIO é baseada na criação de espaços que sirvam como condutores de experiências contínuas, de intercâmbios, de descobertas e de incentivos à criação, ensino e cultura através da criação de espaços que se transformam, adaptando seu mobiliário e fechamentos diversos a múltiplas possibilidades. Nosso objetivo maior é fazer do edifício uma espécie de “caixa cênica”, um mecanismo que promove a transformação espacial através de elementos móveis, como cortinas e biombos. No teatro a caixa cênica é responsável por toda a mobilidade cênica do ambiente, permitindo a flexível adaptabilidade do espaço. É com este mesmo espírito que propomos ocupar os espaços do IED_RIO. Fazer do edifício este mecanismo de estímulo a possibilidades espaciais diversas e criativas. Onde o próprio usuário pode participar da construção do espaço, de sua transformação e mobilidade. 1º.Lugar_Concurso privado para a ambientação do IED Rio Parceiro:Vitor Garcez Colaboradores: Arquiteto: Tetsuya Maruyama Designer: Miguel Nobrega Lighting Designer: Diana Joels Barbara Cutlak Honorio Magalhães

A metodologia adotada para o desenvolvimento do projeto de interiores para o IED_RIO é baseada na criação de espaços que sirvam como condutores de experiências contínuas, de intercâmbios, de descobertas e de incentivos à…

IED Rio

CENTRO DE CONVENÇÕES CIDADE DO RIO DE JANEIRO A proposta se define através da análise da situação urbanística pré-existente na extremidade do Teleporto, Rio de Janeiro (Plano Diretor para o Centro Empresarial da Cidade Nova - desenvolvido em 1994). Localizado nesta posição especial, o objeto arquitetônico responde a duas exigências urbanísticas que determinam o partido do projeto, as duas velocidades de movimentação e percepção. A arquitetura evidencia o contraste entre a percepção através do movimento rápido do carro e o movimento contemplativo do pedestre. Com essa dualidade se define a sua organização interna, a composição volumétrica e seu desenho arquitetônico. Na face voltada para as rodovias foi criado um volume único seguindo a curva do terreno e a velocidade dos fluxos com um tratamento homogêneo de uma fachada mídia. Esse tratamento expressa para o exterior o dinamismo dos eventos e possibilita o uso de propaganda (como fonte de receitas extras) e indicação da programação. Em contrapartida a face voltada para a rua Herbert de Souza se diferencia, assumindo a escala humana a ser percebida pelos transeuntes. Partindo da rua Herbert de Souza junto ao edifício do CASS e Anexo da Prefeitura e passando pelas quadras do futuro núcleo, encontramos seu arremate visual no edifício tombado. O edifício antigo ganha um novo uso e passa a fazer parte do novo conjunto de edificações. Através da definição de uma Praça Coberta ao redor do edifício existente foi criado um espaço de transição, que une todos os acessos aos usos da nova edificação, definindo um espaço de convívio apoiado pelas atividades de cultura lazer e entretenimento.   Prêmio de 2º Lugar_ Concurso Público Nacional IAB RJ Autores: Ana Paula Polizzo, André Lompreta, Juliana Fleury, Gustavo Martins, Marco Milazzo e Thorsten Nolte  

CENTRO DE CONVENÇÕES CIDADE DO RIO DE JANEIRO A proposta se define através da análise da situação urbanística pré-existente na extremidade do Teleporto, Rio de Janeiro (Plano Diretor para o Centro Empresarial da Cidade Nova…

CCCRJ

Estudo realizado em parceria com o escritório de arquitetura Lopes Santos e Ferreira Gomes Arquitetos Colaboradores: Ivo Barros e Honorio Magalhães

Estudo realizado em parceria com o escritório de arquitetura Lopes Santos e Ferreira Gomes Arquitetos Colaboradores: Ivo Barros e Honorio Magalhães

VELÓDROMO DO RIO

A região e a cidade de Natal vem experimentando um rápido processo de crescimento do turismo. O resultado, porém, nem sempre é sensível aos processos naturais, impondo ao território intervenções que desmerecem a qualidade da paisagem. Os custos tangíveis e intangíveis para a recuperação ambiental e paisagística são enormes para os empreendedores.   Embora, o sítio da praia de Muriú, tenha sofrido na sua historia econômica impactos negativos ao usar o solo com agricultura insustentável e mais recentemente pela construção de edifícios destinados ao turismo, inadequados ao local, ele tem excelente potencial para o desenvolvimento de um Resort com múltiplas alternativas de lugares turísticos de alta qualidade em harmonia e integrados aos elementos naturais remanescentes e recuperados. O desafio do projeto será conciliar os legítimos objetivos dos empreendedores com intervenções sensíveis que substitua o velho conceito inercial do turismo desnaturalizado pelo sustentável.   Trabalho entre os 4 finalista em Concurso Internacional promovido pela Revista Italiana L`Arca Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins e Marco Milazzo Parceiro: Luiz Teixeira, Juliana Fleury

A região e a cidade de Natal vem experimentando um rápido processo de crescimento do turismo. O resultado, porém, nem sempre é sensível aos processos naturais, impondo ao território intervenções que desmerecem a qualidade…

RESORT PRAIA DE MURIÚ