PORTO OLIMPICO
Para marcar definitivamente a importância histórica e cultural da oportunidade de ter tal complexo de suporte olímpico na área portuária da cidade, propõe-se a efetiva marcação do território demonstrativa da mudança na maneira de se pensar a cidade e na sua relação com o usuário e o com mercado.
Nossa ocupação se dá através da marcação de dois trechos de grande importância para a intervenção: o eixo da Av. Francisco Bicalho – sendo este transformado em um parque urbano linear; e uma bandeja retangular (formada por todo o terreno oeste, por um pequeno trecho da Av. Francisco Bicalho e por um trecho do terreno leste). Desta, brotam os edifícios de grande porte.
Este complexo apresenta-se efetivamente como um marco ao acesso à cidade, cuja silhueta cria um senso de identidade, mesmo com a ocupação e construção no entorno de edifícios de mesmo gabarito. No entanto, sua presença é incontestavelmente clara e propositiva, cria uma maior atratividade e eficiência, coerentes com os padrões de uso do solo. Assim, a distribuição e locação ordenada e harmoniosa das diversas estruturas na paisagem possibilitam uma continuidade visual e espacial mais forte entre edifícios e espaços criando uma rede e possibilitando diversas experiências e oportunidades na paisagem urbana. Ela apresenta-se como o ponto zero da mudança, um verdadeiro “x” na apresentação cognitiva do Rio como cidade Olímpica: cria uma referência entre objetos e entre objetos e espaço.