CENTRO CULTURAL RIO-ÁFRICA
Ilê é uma palavra de origem iorubá, que significa casa.
Lugar de pertencimento, acolhimento. e de conexão com a ancestralidade africana.
O projeto tem por proposta criar um espaço cultural moderno no Rio de Janeiro que celebre a herança afro-brasileira, promovendo educação e valorização das contribuições africanas. O museu funcionará como um novo Ilê, proporcionando acolhimento e destacando o que a cultura negra tem a oferecer.
Busca inspirar ao valorizar a herança negra, incorporando os conceitos de Identidade, Integração e Modernidade. Ele simboliza a conexão entre o passado e o presente dos brasileiros, refletindo a rica contribuição das personalidades negras, especialmente no Rio de Janeiro. Além de evidenciar o desenvolvimento cultural, o museu destaca a importância dos povos afro-brasileiros para o progresso econômico, social e cultural da região.
Promove a solução através de uma arquitetura inclusiva que dialoga com o entorno, minimizando impactos visuais. Uma nova paigem conectará o pátio do museu ao edifício das Docas, permitindo livre circulação e integração dos espaços. O museu se integrará ao Cais do Valongo, fortalecendo o circuito cultural da Grande África e incentivando a apropriação comunitária. Áreas como pátios e cafeterias garantirão um espaço ativo de convivência.
Honrando a ancestralidade e inspirado nos orixás, o projeto mantém um padrão construtivo com materiais que refletem essa conexão, como aço corten envelhecido e concreto texturizado. As cores do paisagismo, inspiradas nas bandeiras africanas e orixás, simbolizam luta e resistência. O museu se tornará um espaço de reflexão e celebração da herança afro-brasileira, irradiando felicidade e esperança, e destacando a importância da memória na luta por justiça e igualdade.
Prêmio de 2º. Lugar no concurso Internacional Centro Cultural Rio-África.
Autores: Luiz Paulo R de Carvalho, Ana Souza, Larissa Brasilino, Rafael de Souza Santos Vermil e Gustavo Martins