O vigor do antigo que inspira o novo
A busca por novas tecnologias nacionais na indústria deve ser tratada como parte de um conjunto de valores fundamentais da sociedade contemporânea. Portanto, propomos um edifício que responda às necessidades dos seus usuários da melhor maneira possível e que seja referência para a sociedade. Um edifício que traduza o vigor e o avanço tecnológico através da austeridade e simplicidade formal.
Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins e Marco Milazzo
O Espelho do Outro
O objetivo desta proposta é responder a uma demanda de habitação social indígena existente em algumas regiões do Brasil, já que em dezembro de 2004 um convênio entre o Governo do Estado da Bahia, o Ministério das Cidades, o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi feito objetivando a implantação de moradias e infraestrutura na comunidade indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. O projeto beneficiará 128 famílias na localidade através de saneamento básico e geração de renda.
As famílias beneficiadas, que atualmente residem em más condições de habitação, às margens do rio Mutari, serão removidas para uma área segura e receberão casas com um padrão de 62 metros quadrados de área construída.
A meta é conseguir acabar com a carência indígena em habitação e infraestrutura num período de quatro anos. Os projetos deverão conservar os traços culturais e a identidade de cada comunidade.
Este programa tem por objetivo o atendimento habitacional às comunidades indígenas do Estado de São Paulo, por meio de soluções adequadas à sua origem, usos e costumes.
As unidades habitacionais poderão ser construídas pela CDHU/Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo ou pelas Prefeituras em regime de empreitada global, através de repasse de recursos à Prefeitura, sem ônus financeiro para as famílias beneficiárias.
O programa prevê a participação ativa da FUNAI e FUNASA na implementação d infraestrutura e no suporte técnico à intervenção, além das Prefeituras que poderão responsabilizar-se pela execução da intervenção.
O programa prevê como solução de atendimento a substituição de habitação existente por unidade habitacional nova, por meio de tipologias CDHU, ou especiais, desenvolvidas pelas Prefeituras, dotados se saneamento básico.
Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins e Marco Milazzo
SOB e SOBRE
O viaduto forma dois espaços, o “sob” e o “sobre”, que possuem frequências e ritmos distintos. Propomos pensar o viaduto como um objeto arquitetônico, que consequentemente responde às necessidades de integração contextual com a vizinhança.
Em nosso mundo contemporâneo onde tudo é fluxo, rede, interface e comunicação, o espaço construído adquiriu novas dimensões e significado. O conceito proposto para o objeto arquitetônico vai além do estatuto de mera construção ou equipamento, mas tem a capacidade de superar e subverter o sentido de fechamento e alinhamento estáticos. Aspira, assim, a transformação da malha urbana no seu sentido mais amplo, integrando a cidade e operando em seus elementos respostas às novas dinâmicas urbanas.
Prêmio de 2º LUGAR Concurso Público Nacional
Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins e Marco Milazzo
Parceria: MoVle, Moisés Zindeluk e Diana Joels
O projeto cria uma relação imediata entre os elementos PRAÇA – EDIFÍCIO – LAGOA. Através do levantamento e compreensão das condições gerais do entorno imediato, propomos como fio condutor de nossa intervenção, a criação de uma passagem pública para pedestres pelo terreno, integrando e liberando o eixo visual entre a lagoa e a Praça principal de São Pedro da Aldeia. Em 2009 foi refeito em virtude de novas necessidades do cliente.
Biblioteca Central da PUC
Motivados por um desejo de liberdade e flexibilidade, reflexos da democratização do conhecimento e da cultura, temos como visão para este novo espaço um sítio de informação, troca de ideias, estímulo da cidadania e de conceitos contemporâneos.
Na nossa visão, a energia intelectual vibrante alia-se à boa disposição informal generalizada, formando um todo unificado, impulsionador e forte como um coração: o coração do campus da PUC – Rio.
Através de espaços que possam gerar novas dinâmicas, a Biblioteca Cultural que propomos, deverá estimular a propagação do conhecimento através do contato homem-livro e homem-homem. Só assim, permitindo a ponte entre o saber e o encontro, poderemos criar um edifício como um organismo funcional, que se renove e mantenha, através de ciclos interativos de atividades cooperativas.
Este novo espaço de cultura será, por isso, mais do que um abrigo de informação, assumindo um papel ativo na formação de cada usuário não apenas como estudante, mas também como cidadão e Homem.
Autores:
Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins, Marco Milazzo
Colaborador: Arq. Saha Jorge