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O Espelho do Outro A intervenção sócio-espacial em comunidades de baixa renda sempre perseguiu, de maneira generalizada, a idéia de que as urbanizações deveriam partir da análise e identificação das potencialidades dos núcleos existentes em seu interior. Estes núcleos - equipamentos públicos ou conjuntos de habitações existentes - se conectam a novos equipamentos inseridos nas margens das comunidades através de uma nova malha viária, possibilitando a interligação entre a favela e o restante do tecido urbano. Este cenário, repetidamente experimentado, apresenta uma postura unilateral com relação ao dialogo proposto com a cidade. Assim, a favela, na maioria das vezes, é a responsável pela busca da conexão entre as partes. Nossa proposta, no entanto, se baseia na bilateralidade, onde não só a favela busca se conectar com o tecido da cidade, mas a própria cidade passa a exercer o mesmo movimento de troca com relação à favela. Esse argumento não se baseia somente nas alterações espaciais fundamentais para recuperação de uma área degradada; ele pretende mostrar que o resultado físico do processo de reconhecimento e aceitação entre as diferentes partes passa pela constante consciência do papel exercido por cada agente no processo de transformação da cidade, onde o bairro e a favela conversam e se aceitam. Onde tudo é cidade. Colaboradores: Arq. Raissa Rocha Ana Beatriz Peixoto, Tapio Rossato, Vitor Cunha e Jan Kudlicka  

O Espelho do Outro A intervenção sócio-espacial em comunidades de baixa renda sempre perseguiu, de maneira generalizada, a idéia de que as urbanizações deveriam partir da análise e identificação das potencialidades dos núcleos existentes em…

MORAR CARIOCA

O Espelho do Outro O objetivo desta proposta é responder a uma demanda de habitação social indígena existente em algumas regiões do Brasil, já que em dezembro de 2004 um convênio entre o Governo do Estado da Bahia, o Ministério das Cidades, o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi feito objetivando a implantação de moradias e infraestrutura na comunidade indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. O projeto beneficiará 128 famílias na localidade através de saneamento básico e geração de renda. As famílias beneficiadas, que atualmente residem em más condições de habitação, às margens do rio Mutari, serão removidas para uma área segura e receberão casas com um padrão de 62 metros quadrados de área construída. A meta é conseguir acabar com a carência indígena em habitação e infraestrutura num período de quatro anos. Os projetos deverão conservar os traços culturais e a identidade de cada comunidade. Este programa tem por objetivo o atendimento habitacional às comunidades indígenas do Estado de São Paulo, por meio de soluções adequadas à sua origem, usos e costumes. As unidades habitacionais poderão ser construídas pela CDHU/Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo ou pelas Prefeituras em regime de empreitada global, através de repasse de recursos à Prefeitura, sem ônus financeiro para as famílias beneficiárias. O programa prevê a participação ativa da FUNAI e FUNASA na implementação d infraestrutura e no suporte técnico à intervenção, além das Prefeituras que poderão responsabilizar-se pela execução da intervenção. O programa prevê como solução de atendimento a substituição de habitação existente por unidade habitacional nova, por meio de tipologias CDHU, ou especiais, desenvolvidas pelas Prefeituras, dotados se saneamento básico. Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins e Marco Milazzo

O Espelho do Outro O objetivo desta proposta é responder a uma demanda de habitação social indígena existente em algumas regiões do Brasil, já que em dezembro de 2004 um convênio entre o Governo do…

HABITAÇÃO INDÍGENA