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Em linhas gerais, a concepção dos parques segue dois objetivos principais: (1) potencializar as funções ecológicas das áreas livres existentes e (2) capacitá-las para receber atividades de esporte e lazer, com foco naquelas que ocorrem ao ar livre. Tais objetivos se desdobram nas seguintes premissas: Atenção à percepção da paisagem, respeitando sua estrutura visual e potencializando elementos cênicos naturais. Atenção às preexistências dos terrenos, em especial às características biofísicas, dentre elas a topografia, as massas d’água e linhas de drenagem, insolação e ventilação. Quando possível, aproveitando também estruturas arquitetônicas existentes que possam fazer sentido no contexto de ressignificação do território. Adoção de soluções de arquitetura e paisagismo de baixo impacto, de fácil exequibilidade e manutenção. Reforço da integração física dos parques à malha urbana. Acessos e caminhos bem definidos, priorizando a experiência do pedestre, a mobilidade ativa e o desenho universal. Reforço da integração ecossistêmica dos parques ao seu entorno. Adoção de técnicas alinhadas aos princípios da Infraestrutura Verde e Soluções baseadas na Natureza (SbN) em complemento ou substituição à infraestrutura convencional (cinza), assumindo o protagonismo da natureza em intervenções humanas que visam proteger, gerenciar e restaurar ecossistemas naturais e modificados, aportando benefícios sociais e econômicos de curto e longo prazo. Adoção de técnicas de drenagem sustentável, que possibilitem a manutenção da infiltração e armazenamento d’água no solo via redução da superfície impermeável e priorização de materiais com alta taxa de permeabilidade. Manutenção da cobertura arbórea existente, evitando ao máximo a supressão de indivíduos que apresentem estado fitossanitário satisfatório. Enriquecimento da cobertura vegetal, tanto arbórea quanto arbustiva. Adoção de plantios heterogêneos de espécies nativas bem-adaptadas às condições do local, priorizando a variação de estratos, densidades e estágios sucessionais. Fomento…

Em linhas gerais, a concepção dos parques segue dois objetivos principais: (1) potencializar as funções ecológicas das áreas livres existentes e (2) capacitá-las para receber atividades de esporte e lazer, com foco naquelas que…

PARQUE INHAÚMA

Escritório responsável: Embyá Paisagens & Ecossistemas Vídeo: https://youtu.be/-glk7R0y_iE O Parque Carioca Pavuna, com área total de 17.303m², será um importante equipamento urbano de escala local que oferece atividades esportivas, de lazer, recreação infantil, estimula a integração e convívio social, e confirma o senso de comunidade através do seu programa que convida à contribuição e participação cidadã, começando por três importantes construções: o edifício da administração do Parque, formado por áreas de depósito do parque e comlurb, salas administrativas, além de sanitários e vestiários. Área de marquise, que abriga quatro quiosques e sanitários, é pensada de maneira a ocupa o espaço periférico da fração norte do Parque, localizando-se junto aos acessos principais, e uma escultura metálica de envergadura vertical, que não só caracteriza-se por ser evidentemente um marco na paisagem do Parque, como também atente uma função estrategicamente importante para a região, pois também “é fonte de água”, brotando de um espelho d água, cuja área que o circunscreve, estende-se até a praça que acolhe os quatro quiosques. A administração e os quiosques são projetados a partir de uma estrutura concreto armado, cujas alvenarias são formadas por elementos vazados de concreto, aderindo a desejo funcional, técnico e construtivo, a fim de, garantir longa integridade ao conjunto edificado. Cabe destacar que parte das lajes destes edifícios e suas marquises recebem telhado verde que apresenta, de maneira prática aos visitantes, o debate educativo sobre a sustentabilidade. Os elementos gráficos projetados para percorrer o Parque Pavuna e caracterizarem certos usos aderem também as paredes desses edifícios, assim como acontece no piso das áreas esportivas, nas muretas e em outros trechos. Dessa maneira, o projeto do Parque compõe um todo único, evidenciando a não existência de zonas fechadas…

Escritório responsável: Embyá Paisagens & Ecossistemas Vídeo: https://youtu.be/-glk7R0y_iE O Parque Carioca Pavuna, com área total de 17.303m², será um importante equipamento urbano de escala local que oferece atividades esportivas, de lazer, recreação infantil, estimula a integração…

PARQUE PAVUNA

O projeto arquitetônico desenvolvido para o edifício que receberá os jogos de Handbol e Golbol nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro teve como premissa a busca de soluções adequadas para as diversas interfaces do complexo sistema composto pelos equipamentos para os Jogos e seu legado. Diferentemente de outras arenas situadas no Parque Olímpico, esta Arena Olímpica depois dos jogos será desmontada e reassumirá nova forma, transformando-se em 4 (quatro) Escolas públicas municipais. Assim, a equipe desenvolveu um edifício que adotasse em sua construção a valorização de conceitos como flexibilidade, mutabilidade e adaptabilidade. Seu núcleo é composto por uma bandeja octogonal que recebe a quadra de jogo e suas arquibancadas. De maneira independente a este, encontra-se a estrutura metálica temporária, modulada de forma ortogonal, de maneira a se adaptar a diversas situações de organização espacial, favorecendo a economicidade e o reaproveitamento das peças estruturais na construção de quatro Escolas para a cidade do Rio de Janeiro. Dentre os componentes estruturais, destaca-se o uso de uma pele composta por brises de madeira reciclada, que envelopa o edifício. Este sistema filtra a luz e assume graficamente a silhueta da paisagem adotando visualmente a fluidez geográfica da região em que se situa. A arena tem capacidade de abrigar 12.000 espectadores, atinge 11.959 espectadores para o módulo Olímpico e 5.204 para os jogos Paralímpicos. A área total construída é de 24.214m².  É importante destacar que o projeto para esta Arena não deve somente ser entendido como uma mera estrutura voltada para a operação dos jogos, mas sim como um espaço que possui uma rica capacidade de transformação, o que nos permite dizer que sua mutabilidade é um importante legado para a cidade. CONSÓRICIO: Rioprojetos2016_Lopes,…

O projeto arquitetônico desenvolvido para o edifício que receberá os jogos de Handbol e Golbol nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro teve como premissa a busca de soluções adequadas para as…

ARENA TEMPORÁRIA de Handebol/ Golbol Rio 2016 e ESCOLAS MUNICIPAIS

Estudo realizado em parceria com o escritório de arquitetura Lopes Santos e Ferreira Gomes Arquitetos Colaborador: Honorio Magalhães

Estudo realizado em parceria com o escritório de arquitetura Lopes Santos e Ferreira Gomes Arquitetos Colaborador: Honorio Magalhães

ANEXO AO MARIA LENK