Aderência histórica Do acesso ao sítio proposto para as futuras instalações do novo anexo do MuMA (Museu do Meio Ambiente) e do seu auditório, num primeiro olhar, nos confrontamos com um espaço que aponta para infinitas leituras. As linhas de dominância que dirigem o olhar são confusas, ora encaminhando a visada em uma linha oblíqua em relação ao portão de entrada, seguindo a pista de acesso; ora empurrando a visada em uma linha paralela à Rua Jardim Botânico, procurando a entrada do edifício tombado. O conjunto edificado, por sua vez, aparenta uma falta de preocupação com questões sobre hierarquia, domínios, acessos e orientação espacial, já que os objetos arquitetônicos e os seus acessos não sugerem nenhuma conexão formal e organizacional entre eles. A alteridade entre as múltiplas escalas de proximidade e distanciamento foi intencionalmente potencializada na criação arquitetônica, com a intenção de envolver o usuário com as quase inumeráveis possibilidades de estabelecer novas escalas perceptivas, facultando assim, mais envolvimento e interação entre o homem, o ambiente construído e a natureza. A ideia principal foi valorizar o ambiente natural e incorporá-lo como parte integrante das edificações. Parcerias: Eduardo Vasconcellos, Elisabete Reis e Fernando Acylino Colaboradores: Arq.Raissa Rocha Danielle Ribeiro, David Sarmento, Frederico Martinho e Samuel Nogueira Paisagismo: Violeta Villas Boas
Aderência histórica Do acesso ao sítio proposto para as futuras instalações do novo anexo do MuMA (Museu do Meio Ambiente) e do seu auditório, num primeiro olhar, nos confrontamos com um espaço que aponta para…