A proposta consiste em requalificar a área no intuito de disponibilizar à população espaços públicos de qualidade. Enriquecer a infraestrutura verde existente, com o plantio de espécies arbóreas, arbustivas e de forração, priorizando as espécies nativas da mata Atlântica, para ampliar as conexões ecológicas com o entorno e outras áreas verdes da região, e assegurar novas e melhores condições microclimáticas.
Na área da Praça da Paz e Praça Itaperuna, procuramos reverter a condição de fronteira para a de borda porosa e aberta para outras formas de coexistência entre a área de intervenção e seu entorno imediato.
Além da organização de fluxos: demarcação clara de caminhos de pedestres , ciclofaixa, trecho de travessia de pedestre integrando as duas área do parque à malha urbana; sugerimos o plantio de espécies vegetais que absorvam e atenuem a poluição atmosférica e sonora. Reforma da quadra de futebol, pista de Skate, Academia da Terceira Idade e parque infantil associados à mobiliários adequados, constituem espaços de permanência temporária.
O novo acesso ao terreno em aclive, será por meio de rampas com inclinação suave respeitando as normas de acessibilidade e adequadas à topografia do terreno evitando grandes movimentos de terra. Funcionará como um marco de encontro, atraindo o público a conhecer a área atualmente isolada por barreiras visuais, topográficas e viárias.
A concentração de instituições de saúde e de ensino no entorno, nos conduziu a ideia de criar uma ambiência de quintal, com o plantio de espécies frutíferas, canteiros com arbustos e forrações com plantas aromáticas, comestíveis e medicinais resistentes ao clima da região, configurando um espaço sensível a prática de educação ambiental.
Propõe-se o retrofit do galpão existente como um grande espaço multiuso destinado a atividades culturais e esportivas, que…
Em linhas gerais, a concepção dos parques segue dois objetivos principais: (1) potencializar as funções ecológicas das áreas livres existentes e (2) capacitá-las para receber atividades de esporte e lazer, com foco naquelas que ocorrem ao ar livre. Tais objetivos se desdobram nas seguintes premissas:
Atenção à percepção da paisagem, respeitando sua estrutura visual e potencializando elementos cênicos naturais.
Atenção às preexistências dos terrenos, em especial às características biofísicas, dentre elas a topografia, as massas d’água e linhas de drenagem, insolação e ventilação. Quando possível, aproveitando também estruturas arquitetônicas existentes que possam fazer sentido no contexto de ressignificação do território.
Adoção de soluções de arquitetura e paisagismo de baixo impacto, de fácil exequibilidade e manutenção.
Reforço da integração física dos parques à malha urbana. Acessos e caminhos bem definidos, priorizando a experiência do pedestre, a mobilidade ativa e o desenho universal.
Reforço da integração ecossistêmica dos parques ao seu entorno. Adoção de técnicas alinhadas aos princípios da Infraestrutura Verde e Soluções baseadas na Natureza (SbN) em complemento ou substituição à infraestrutura convencional (cinza), assumindo o protagonismo da natureza em intervenções humanas que visam proteger, gerenciar e restaurar ecossistemas naturais e modificados, aportando benefícios sociais e econômicos de curto e longo prazo.
Adoção de técnicas de drenagem sustentável, que possibilitem a manutenção da infiltração e armazenamento d’água no solo via redução da superfície impermeável e priorização de materiais com alta taxa de permeabilidade.
Manutenção da cobertura arbórea existente, evitando ao máximo a supressão de indivíduos que apresentem estado fitossanitário satisfatório.
Enriquecimento da cobertura vegetal, tanto arbórea quanto arbustiva. Adoção de plantios heterogêneos de espécies nativas bem-adaptadas às condições do local, priorizando a variação de estratos, densidades e estágios sucessionais.
Fomento…
Escritório responsável: Embyá Paisagens & Ecossistemas
O edifício gera perspectivas que valorizam a paisagem e a integração com o entorno, se abrindo generosamente para a cidade e paisagem.
Entende-se com essa conformação, estimular o encontro e a convivência como forma de promover e instigar as mais diversas possibilidades, de manifestações culturais e artísticas.
Autores do projeto de Desenho Urbano e Paisagismo: Duarte Vaz, Elena Geppetti, Bruno Amadei, Isadora Riker e Victor Huggo Fernandes
Autores do projeto de Arquitetura: Gustavo Martins, Pedro Rivera e Vitor Garcez
Escritório responsável: Embyá Paisagens & Ecossistemas
Vídeo: https://youtu.be/-glk7R0y_iE
O Parque Carioca Pavuna, com área total de 17.303m², será um importante equipamento urbano de escala local que oferece atividades esportivas, de lazer, recreação infantil, estimula a integração e convívio social, e confirma o senso de comunidade através do seu programa que convida à contribuição e participação cidadã, começando por três importantes construções: o edifício da administração do Parque, formado por áreas de depósito do parque e comlurb, salas administrativas, além de sanitários e vestiários. Área de marquise, que abriga quatro quiosques e sanitários, é pensada de maneira a ocupa o espaço periférico da fração norte do Parque, localizando-se junto aos acessos principais, e uma escultura metálica de envergadura vertical, que não só caracteriza-se por ser evidentemente um marco na paisagem do Parque, como também atente uma função estrategicamente importante para a região, pois também “é fonte de água”, brotando de um espelho d água, cuja área que o circunscreve, estende-se até a praça que acolhe os quatro quiosques.
A administração e os quiosques são projetados a partir de uma estrutura concreto armado, cujas alvenarias são formadas por elementos vazados de concreto, aderindo a desejo funcional, técnico e construtivo, a fim de, garantir longa integridade ao conjunto edificado. Cabe destacar que parte das lajes destes edifícios e suas marquises recebem telhado verde que apresenta, de maneira prática aos visitantes, o debate educativo sobre a sustentabilidade. Os elementos gráficos projetados para percorrer o Parque Pavuna e caracterizarem certos usos aderem também as paredes desses edifícios, assim como acontece no piso das áreas esportivas, nas muretas e em outros trechos.
Dessa maneira, o projeto do Parque compõe um todo único, evidenciando a não existência de zonas fechadas…